As regras do Bolsa Família para 2026 permanecem sendo compromissos obrigatórios nas áreas de saúde e educação que todas as famílias devem seguir para manter o benefício. Essas exigências, chamadas de condicionalidades, têm o objetivo de garantir acesso contínuo a serviços essenciais, como escola, vacinação, pré-natal e acompanhamento nutricional. O cumprimento das regras busca melhorar as condições de vida das famílias e reduzir situações de vulnerabilidade social. Quando não são cumpridas, o programa aplica medidas gradativas que podem resultar no cancelamento do benefício.🚨Não perca nenhuma notícia, clique aqui e siga nosso grupo no WhatsApp🚨.
Na educação, é responsabilidade da família assegurar a frequência mínima exigida para crianças e adolescentes que recebem o benefício. Para crianças entre quatro e seis anos incompletos, a presença mensal deve ser de, no mínimo, 60%. Já para quem tem entre seis e dezoito anos incompletos e ainda não concluiu a educação básica, a exigência é de 75% de frequência mensal. O acompanhamento é feito pelo Sistema Presença, que registra ausências e identifica situações que precisam de intervenção das equipes de assistência social. A falta recorrente pode gerar efeitos diretos no repasse do benefício.
Na área da saúde, as condicionalidades incluem a manutenção do calendário nacional de vacinação, o acompanhamento do estado nutricional de crianças de até sete anos incompletos e a realização do pré-natal pelas gestantes beneficiárias. Esses procedimentos são realizados nas unidades de atenção primária e servem para monitorar o desenvolvimento infantil, prevenir doenças e fortalecer o vínculo das famílias com os serviços públicos de saúde. O não cumprimento dessas ações pode resultar em penalidades no recebimento do benefício.
As medidas aplicadas em casos de descumprimento seguem uma sequência progressiva. No primeiro registro de irregularidade, a família recebe um alerta, sem impacto no pagamento. No segundo, ocorre o bloqueio do benefício por um mês, com liberação no mês seguinte. A partir do terceiro descumprimento, há suspensão por dois meses, com interrupção temporária dos pagamentos. Caso a situação permaneça irregular por 12 meses consecutivos, o benefício pode ser cancelado, conforme regras vigentes. As etapas procuram estimular a regularização sem causar prejuízo imediato às famílias.
Além das condicionalidades, é obrigatório manter o Cadastro Único atualizado. O Responsável Familiar deve renovar as informações a cada 24 meses ou sempre que houver mudanças, como alteração de endereço, renda, composição familiar ou escolaridade. Famílias unipessoais passam obrigatoriamente por entrevista domiciliar. Para atualizar o Cadastro Único, o titular deve procurar o setor responsável, localizado no CRAS do município, levando os documentos de todos os membros da família e informando qualquer alteração relevante. Manter os dados atualizados é essencial para garantir a continuidade do benefício.












