Minha Casa, Minha Vida: passo a passo para inscrição

O Programa Minha Casa, Minha Vida Faixa I é uma iniciativa do Governo Federal que garante moradia digna a famílias de baixa renda. Ele é destinado a famílias urbanas com renda mensal de até R$ 2.850 e a famílias rurais com renda anual de até R$ 40 mil. Os imóveis são subsidiados com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) ou do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), o que possibilita condições facilitadas para aquisição da casa própria. Não perca nenhuma notícia, clique aqui e siga nosso grupo no WhatsApp.

O primeiro passo para participar é procurar a prefeitura do seu município, a Secretaria de Assistência Social ou o CRAS, para verificar se há cadastramento aberto para o programa ou quando haverá novo prazo de inscrição. É nesse momento que o cidadão realiza sua inscrição no Cadastro Habitacional e mantém as informações atualizadas no Cadastro Único (CadÚnico), requisito obrigatório para entrar no programa. Cada prefeitura deve divulgar datas, prazos e locais de atendimento. Importante destacar que a inscrição é gratuita e qualquer cobrança deve ser denunciada ao Ministério Público.

Após o cadastramento, a prefeitura envia a lista de candidatos para análise da Caixa Econômica Federal. O banco verifica se os inscritos atendem às regras do programa e devolve a relação com os nomes validados. A lista final é então publicada pela prefeitura ou pela entidade organizadora, e os selecionados são convocados para apresentar a documentação necessária. Só depois dessa etapa é possível assinar o contrato para aquisição da moradia.

O financiamento das unidades habitacionais ocorre em até 60 meses, sem juros, com parcelas mínimas de R$ 80. Para famílias que recebem o Bolsa Família ou o Benefício de Prestação Continuada (BPC), não há cobrança de prestação: o imóvel é entregue quitado. No entanto, os beneficiários devem cumprir as obrigações contratuais, como não vender a casa e utilizá-la para sua moradia. O objetivo é garantir que os imóveis realmente atendam às necessidades das famílias contempladas.

Para exemplificar, imagine o caso de Maria, diarista de 38 anos e moradora de um município do interior. Com renda mensal de R$ 1.500, ela procurou a Secretaria de Assistência Social de sua cidade para se inscrever. Após atualizar seus dados no CadÚnico, foi incluída na lista enviada para a Caixa. Meses depois, o nome de Maria apareceu entre os selecionados. Ela apresentou os documentos solicitados, assinou o contrato e passou a pagar uma parcela de R$ 80. Ainda assim, precisou aguardar a conclusão das obras para finalmente receber as chaves da casa própria.

Com informações da Caixa e Ministério das Cidades