Nesta segunda-feira, 29 de setembro, está confirmado o pagamento do Bolsa Família para novo grupo de beneficiários que possuem Número de Identificação Social (NIS) final 9. O calendário de repasses começou no dia 17 e segue até o próximo dia 30. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o programa movimenta neste mês R$ 12,96 bilhões, destinados a 19,07 milhões de famílias em todos os municípios do Brasil. O valor médio do benefício é de R$ 682,22. CLIQUE AQUI E VEJA O CALENDÁRIO. ▶️Não perca nenhuma notícia, clique aqui e siga nosso grupo no WhatsApp◀️
Os pagamentos acontecem de forma escalonada, conforme o último dígito do NIS. Além do valor base, os beneficiários podem contar com adicionais de acordo com a composição familiar. O Benefício Primeira Infância (BPI), no valor de R$ 150 por criança de até sete anos incompletos, alcança 8,41 milhões de crianças neste mês, somando R$ 1,19 bilhão em repasses. Outros R$ 667,89 milhões são destinados a 14,45 milhões de crianças e adolescentes de sete a 18 anos incompletos, com acréscimo de R$ 50 por pessoa.
Gestantes e nutrizes também recebem apoio financeiro complementar. O Benefício Variável Gestante (BVG) garante R$ 50 adicionais para 623,19 mil mulheres, totalizando R$ 28,95 milhões neste ciclo. Já o Benefício Variável Nutriz (BVN) transfere R$ 14,44 milhões para 302,72 mil famílias com bebês de até seis meses, igualmente com acréscimo de R$ 50 por integrante. Esses adicionais reforçam a proposta do programa de oferecer maior proteção às famílias em situação de vulnerabilidade social.
O perfil dos beneficiários evidencia a predominância de mulheres como principais responsáveis familiares. Entre os mais de 49,75 milhões de integrantes do programa, 29,12 milhões são mulheres, o que representa 58% do total. Além disso, 16 milhões de responsáveis familiares são do sexo feminino, equivalente a 83,9% dos lares contemplados. Em setembro, 36,47 milhões de beneficiários se identificaram como pretos ou pardos, representando 73,31% do público atendido. Há ainda 241,64 mil famílias indígenas e 280,31 mil quilombolas cadastradas.
Outro destaque é a Regra de Proteção, que assegura o benefício mesmo quando a renda familiar aumenta temporariamente. Atualmente, mais de 2,6 milhões de famílias estão nessa condição, recebendo em média R$ 374,15. A medida permite que, em caso de emprego formal ou outro acréscimo de renda, o grupo familiar continue recebendo 50% do valor por até 12 meses. Para permanecer na regra, a renda não pode ultrapassar R$ 706 por pessoa. O objetivo é evitar que a conquista de um trabalho leve à perda imediata do auxílio, oferecendo transição mais segura.