Minha Casa, Minha Vida: revelado quem pode adquirir imóvel

O Governo Federal reforçou as orientações sobre o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que oferece condições facilitadas para famílias de baixa renda adquirirem a casa própria. A iniciativa é voltada para moradores de áreas urbanas com renda familiar mensal de até R$ 8 mil e famílias em áreas rurais com renda anual de até R$ 96 mil, abrangendo diferentes faixas de público.▶️Não perca nenhuma notícia, clique aqui e siga nosso grupo no WhatsApp.◀️

Para participar, é necessário se enquadrar em uma das três faixas de renda. Na Faixa 1, estão famílias urbanas com renda mensal de até R$ 2.640, ou rurais com até R$ 31.680 por ano. A Faixa 2 contempla rendimentos de R$ 2.640,01 a R$ 4.400 mensais (ou R$ 31.680,01 a R$ 52.800 anuais em áreas rurais). Já a Faixa 3 inclui famílias com renda entre R$ 4.400,01 e R$ 8 mil nas cidades, e de R$ 52.800,01 a R$ 96 mil no campo.

As famílias contempladas deverão arcar com prestações mensais, cujo valor será fixado de acordo com a renda. Contudo, beneficiários do Bolsa Família ou do Benefício de Prestação Continuada (BPC) terão isenção total, recebendo o imóvel sem custos. O programa também permite o uso do FGTS como parte do financiamento, além de prever subsídios e descontos nos juros, de acordo com a faixa de enquadramento e a análise de crédito feita pelos bancos parceiros, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.

O prazo para pagamento dos financiamentos é de até 420 meses (35 anos), com taxa de juros nominal de 10% ao ano. O valor máximo de compra e venda do imóvel pode chegar a R$ 500 mil, representando uma ampliação de R$ 150 mil em relação ao limite anterior da Faixa 3, que era de R$ 350 mil. Para imóveis novos, é possível financiar até 80% do valor em todo o Brasil. Já para imóveis usados, o percentual financiável é de 60% nas regiões Sul e Sudeste, e de 80% nas demais localidades.

No caso das famílias da Faixa 1, a inscrição deve ser realizada pelas prefeituras municipais, por meio do Cadastro Único (CadÚnico). Os municípios ficam responsáveis por selecionar os beneficiários de acordo com os critérios estabelecidos pelo Ministério das Cidades, além de divulgar amplamente as oportunidades de cadastro. Importante ressaltar que não há cobrança de taxas para participar do processo, seja em áreas urbanas ou rurais, e qualquer exigência de pagamento deve ser denunciada ao Ministério Público.

Com o Minha Casa, Minha Vida, o Governo busca reduzir o déficit habitacional do país e ampliar o acesso à moradia digna. A medida alia transferência de renda, financiamento habitacional e subsídios públicos, consolidando-se como um dos principais instrumentos de inclusão social, especialmente para famílias em situação de vulnerabilidade econômica.