O acompanhamento das condicionalidades do Programa Bolsa Família tem garantido avanços expressivos na promoção de direitos fundamentais como saúde e educação. Dados do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) mostram que, no primeiro semestre de 2025, o programa alcançou milhões de famílias, consolidando sua função de integrar políticas públicas essenciais e reduzir vulnerabilidades sociais. ➡️Não perca nenhuma notícia, clique aqui e siga nosso grupo no WhatsApp.⬅️
Na área da saúde, o acompanhamento envolveu mais de 27,8 milhões de pessoas com perfil para acompanhamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O relatório destaca que 88,89% das mulheres foram acompanhadas, o que possibilitou identificar e monitorar mais de 559 mil gestantes, com índice de 99,9% de cumprimento do pré-natal. Entre as crianças de até seis anos, 61,1% tiveram o acompanhamento de vacinação e estado nutricional registrado, índice estável em relação a 2024, embora ainda haja desafios para alcançar o restante do público — especialmente devido a dificuldades cadastrais e limitações de cobertura das redes locais de saúde.
O MDS reforça que as condicionalidades de saúde não são apenas critérios administrativos, mas instrumentos fundamentais de proteção social e garantia de direitos. Elas permitem identificar gestantes, atualizar esquemas vacinais e prevenir doenças infantis, fortalecendo o papel do SUS na atenção primária. O documento também destaca a importância de ampliar a cobertura de saúde infantil, qualificar os registros nos sistemas locais e combater a desinformação sobre vacinas, que ainda representa obstáculo ao alcance universal das ações de imunização.
Na educação, o acompanhamento referente aos meses de junho e julho de 2025 registrou frequência escolar de 86,35% entre os estudantes de 4 a 18 anos incompletos beneficiários do Bolsa Família. Isso corresponde a 16,6 milhões de alunos com presença registrada no Sistema Presença, administrado pelo Ministério da Educação (MEC). Os melhores índices de acompanhamento concentram-se na faixa de 6 a 15 anos (88,73%), enquanto crianças da pré-escola (79,67%) e adolescentes de 16 a 18 anos (82,09%) apresentam taxas menores, o que os torna público prioritário para ações de busca ativa e apoio escolar.
Os resultados evidenciam o papel decisivo da cooperação entre União, estados e municípios. As redes municipais de saúde e educação, apoiadas pelos ministérios do Desenvolvimento e da Educação, são responsáveis por registrar os acompanhamentos e orientar as famílias sobre a importância de manter vacinas, pré-natal e frequência escolar em dia. O MDS reforça que o êxito das condicionalidades depende da mobilização comunitária e da articulação intersetorial, pilares centrais da política social brasileira.
Cumprir as condicionalidades é, portanto, uma forma de assegurar direitos e fortalecer vínculos com as políticas públicas. Além de contribuir para o desenvolvimento humano das famílias, o acompanhamento contínuo permite ao governo aperfeiçoar o planejamento das ações e identificar lacunas no atendimento. O MDS alerta que o prazo para o registro de recursos referentes ao acompanhamento da saúde (1º semestre de 2025) e da educação (3º bimestre de 2025) termina em 30 de outubro, e recomenda que estados e municípios mantenham atualizados os dados no Sistema de Condicionalidades (Sicon).
Com informações do MDS